Um dos problemas que as pessoas enfrentam ao adquirir sua calopsita diz respeito ao sexo da ave. Ao conversarmos com nossos clientes percebemos que muitos já foram enganados por “criadores” ou donos de pecuárias e pet shops, que se aproveitam da falta de conhecimento das pessoas e acabam vendendo “gato por lebre”.
As calopsitas cinza silvestre, por exemplo, têm a mesma aparência quando jovens, por isso é difícil de decifrar seu sexo até que elas já tenham passado pela sua primeira muda, em torno de seis a nove meses de idade. A partir desse momento percebe-se a diferença, pois o macho passa a apresentar na face uma coloração amarela intensa. Já a fêmea continua apresentando uma face cinzenta após a muda.
Porém a descrição acima é aplicada apenas para as cinzas silvestres, já em relação às lutinas, albinas, arlequins, etc, é um pouco mais complicado de perceber a diferença de sexo. Se alguém tentar vender uma calopsita dizendo que sabe o sexo através do toque na cloaca desconfie! Esse método é nem um pouco confiável!
Existem alguns sinais que podem ajudá-lo a identificar o sexo de sua ave, mas é preciso observá-la por um tempo para percebê-los:
• Os machos têm uma grande capacidade vocal e assobiam bastante.
• As fêmeas quase não assobiam, e quando a fazem é baixo. Elas tendem mais a grizar.
• Os machos levantam as asas ligeiramente, estufam o peito para fora e desfilam pela gaiola cantando.
Enfim, existem apenas duas maneiras seguras e confiáveis de se saber o sexo da calopsita quando filhotes. Uma delas é através do exame de DNA, feita por laboratórios confiáveis. A outra é através do estudo genético da calopsita. Esse é o método que utilizamos, através da cor e portabilidade dos pais e avós conseguimos definir o sexo de 90 % dos filhotes. Os outros 10% fazemos a sexagem por DNA através do laboratório do Grupo São Camilo.
